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Mensagens

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula9

 Querido Diário, À #aula 9 OnLine de ontem, junto a presencial trimestral que aconteceu no passado sábado. Embora o online seja o regular e que faz com que as aulas sejam sobretudo viáveis, tento equilibrar com aulas pontuais presenciais. Semelhante ao que aconteceu no ano passado, estas aulas são de partilha e dança sem o filtro digital. Nelas, a energia gerada é essencial para que a essência da D.O. se mantenha. Porque a nossa dança é olho no olho com olhares que falam. São sorrisos. São conversas. São reflexões. São, acima de tudo, círculos de mulheres. Sem aspirações ou competições. É dança. Movimento. Energia feminina no seu estado mais visceral. E, ser só uma vez por trimestre torna o encontro ainda mais especial. Aproveitamos ao máximo entre gargalhadas e “limpeza técnica”... aquela que só dá para sentir ao vivo.   OnLine sim. É prático e eficaz mas, nunca perder a essência que só se consegue no presencial. AMEI!!
Mensagens recentes

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula8

 Querido Diário, Já perdi a conta de quantas vezes me perguntam se para dançar é preciso ter jeito. Eu respondo no momento: Não! Para dançar não precisar ter jeito. Precisas de ter vontade. E, colocar em prática essa vontade. Como? Frequentando aulas com uma/um professora/or que confies e de forma regular. Disciplina e prática não exige talento ou jeito. Exige foco. Exige fazeres a tua parte. Porque nada em dança “cai do céu”. Tudo se aprende e trabalha-se. Com método e esforço. E é isto que - também - faço nas minhas aulas: peço foco, concentração, disciplina e regularidade e o resto... a prática faz. O caminho da D.O. faz-se caminhando. Não é uma corrida. É um passeio que se pode transformar numa viagem... muitas das vezes... sem volta.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula7

 Querido Diário, #aula 7 aconteceu e, com ela os ecos da mudança da hora. Agora, oficialmente a aula é de noite cerrada. Não gosto. Mas, contraria-se a vontade e, mais uma vez, o compromisso e a disciplina imperam. Estamos a batalhar técnica focado na Fluidez do Movimento com especial atenção aos Braços e Mãos. Nestes, a Postura é fundamental. Para isso, é preciso saber colocá-los e harmoniza-los e por isso, são aulas que exigem concentração, muita auto consciência e domínio . Tudo se aprende e, com a prática regular, a tal fluidez, acontece e, esse domínio de braços e mãos suavizam.   A beleza característica da D.O. não aparece “por acaso”. Há técnica que, se bem adquirida, faz toda a diferença e o segredo está em saber como aprendê-la.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula6

 Querido Diário, O Halloween está à porta e, parece que as bruxas andam no ar... Eu digo à minha filha que sou bruxa boa. Porque todas nós, que dançamos livremente, somos filhas e netas de bruxas. Daquelas que não foram queimadas, mas tentaram quietar. Que oprimiram. Que lhes disseram que dançar era coisa de mulher perdida. Hoje, a minha filha vê a mulher livre que sou. Mas não vê o combate que travo todos os dias porque ainda me tentam silenciar. Mostro-lhe o poder que nós, bruxas, temos. E, que a nossa maior magia é SER MULHER. LIVRE. E com a minha dança lanço feitiços. Como a sociedade teme as bruxas... sempre temeram porque sabem que uma MULHER LIVRE transforma. Gere. Cria. Ama. Dança.   Hoje e sempre, honremos as bruxas ancestrais. A elas devemos a nossa - frágil - liberdade.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula5

 Querido Diário, Rapidamente chegamos à #aula 5. E rapidamente os exercícios evoluem. Os desafios aumentam. A dificuldade é encarada com motivação. Já o disse várias vezes: o caminho da D.O. não é óbvio. É surpreendente. Mas espelha a tua sombra. Faz com que a encares e, se quiseres, a aceites. Não é para todos. Também já o disse várias vezes. É para quem a D.O. escolhe. Em dança, a prática, a regularidade e a dedicação compensam. É preciso paciência. Aprendemos a ser gentis connosco próprios. Começamos a saber os nossos limites, a abraçá-los e a colocá-los.   Sim. A #aula 5 reuniu tudo isto. E que bem que soube.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula4

 Querido Diário, A Dança é uma Arte. Dançar é uma escolha dessa arte. Dançar, Dança Oriental, é optar por uma Arte ainda envolta em muito exotismo. É escolher um caminho, a meu ver, sem volta onde é a própria dança que te escolhe. É ultrapassar frustrações , é ganhar humildade, é superar. É perceber o quanto o nosso corpo é sábio. E o quanto ele esqueceu a sua essência. É um retorno. Uma busca. E um (re)encontrar. Nesse caminho, esteve a #aula4. E nela, quem escolheu: Valorizar-se, Autoconhecer-se, Priorizar-se; Amar-se.   Por uma hora por semana, estas mulheres escolheram, Dançar e, a Dança Oriental as escolheu.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula3

 Querido Diário, Bora lá Outono! Com ele, Outubro chega com tudo que se reflectiu na #aula 3. O trabalho técnico que - também - tem de ser desenvolvido, começou. Conhecer, trabalhar, desenvolver e praticar todo o vocabulário técnico da D.O. é fundamental para uma correcta e eficaz aprendizagem. Porque, se dançar é comunicar, há que ter a ferramenta para o fazer e a técnica é essa ferramenta essencial. Adquirir esta competência exige. Requer esforço mental e exercício físico. Durante este processo, o autoconhecimento é estimulado e desenvolvido. E o ultrapassar de desafios, acontece. Porque eles vão aparecer. O caminho na D.O. não é óbvio, mas é surpreendente. Querer fazer este caminho não é para todos. É para quem quer superar-se. É para quem quer aprender a Amar-se